“Espelho meu, espelho meu, haverá alguém mais bela que eu?”. A resposta foi surpreendente. Sim, ainda havia. “Merda!”, vociferou a rainha. De seguida, mandou limpar o espelho, que lhe parecia um pouco sujo. Não vá este promenor influir na avaliação da questão. “Espelho meu, espelho meu, e agora, há alguém mais bela que eu?”. Sim, ainda. “ A beleza não depende do quão sujo ou limpo está o reflexo. Importa sim o valor daquele ou daquela que é reflectido ou reflectida”, disse o espelho. Puta que pariu! Tenho um espelho filosófo. (...)