As Tetas, pelo Prof. Doutor Samoel Caetanno*
Professor Van Thoussen, O Livro da História, a Verdadeira
Teta, primeiramente, foi, e é, a oitava letra do alfabeto grego, correspondente ao grupo th. Os romanos usaram esta letra para marcar certos sítios sagrados, simbolizando a letra a sua maneira, “T”. Há quem defenda que a simbologia da cruz dos católicos teve origem neste símbolo. Os romanos chamavam a este símbolo totum, que podemos hoje dizer com toda a segurança que quer dizer totem. A teta seria então para os romanos o totem, o centro, a guia. E como é que isto desenvolveu a levar que teta ou tetas tivesse a conotação que hoje tem? Fácil. Basta-nos pensar na deusa grega, ninfa, Thetis. Esta deusa ou ninfa, na Antiga Grécia era representa com a glândulas mamárias, tetas, bastante salientes e proeminentes. Segundo a lenda, Thetis era a ninfa dos mares que guiava os marinheiros e pescadores. Ora os romanos intrepertaram Thesis como sendo o totum do mar, que as suas tetas serviriam de guia aos marinheiros e pescadores. Também é mais ou menos seguro que os romanos confundiram teta, letra do alfabeto, e Thesis, a ninfa dos mares. E teta passou a representar e significar aquilo que hoje sabemos.
O culto da teta começa por essa altura. Como diz um velho manuscrito romano, desconhecido do grande público: A teta guia-nos nos momentos dificeís, a teta dá leite quando não temos dentes para comer, a teta é suave, é boa e macia. Ave Teta! Ave Teta!. Acredita-se que isto era uma reza feita junto dos totens quando havia situações de pouco prazer e amor no Império. (...)